quinta-feira, 10 de abril de 2008

divagações

é difícil não dramatizar. tentar fazer cada problema o maior do mundo... faz-me lembrar de tentar deixar de fumar.
ninguém consegue resolver os maiores problemas do mundo e assim a absolvição parece um passo mais próximo apesar de nunca chegar.
a culpa instala-se no estômago como quase tudo que vale a pena. desde a comida ao Amor e ao ódio ... devia existir um oposto à letra maiúscula, algo que a encontrasse do outro lado do meio que é a norma, algo singelo que exprimisse mesquinhez e inveja.
apesar de tudo, pintar um sonho sobre o céu, sobre voar, sobre ir à lua, sobre cair no oceano e afundar até tocar na areia que nunca viu a luz do sol parece-me menos difícil do que fazer algo real e cru.
toda a gente sentiu a realidade tocar-lhe na pele. aquele arrepio de frio qual beijo gelado que o vento gostaria de dar... por muito que se descreva nunca chegará perto do que se sente a caminhar numa manha de janeiro à beira mar um dia antes da tempestade rebentar. o cheiro do mar por todo lado, o vento húmido que nos fustiga a cara, a electricidade que quase não se sente mas se adivinha no estômago.
o Amor e a guerra... impossíveis de descrever, impossíveis de não sentir. nunca fui à guerra, nunca matei. mas já amei ...

3 comentários:

Anónimo disse...

gerra?

al disse...

mais uma vez... assinatura?

al disse...

ok ja fiz o spellcheck em todas ;)